terça-feira, 29 de março de 2011

Inclusão.




Faça parte dessa evolução!

Frases:




Coragem
Pense com ousadia. Quanto mais ousado o pensamento,
melhor. Espere maravilhas, não no futuro, mas agora.
Acredite que nada é bom demais. Não permita que coisa
alguma atrapalhe ou impeça você.

Eileen Caddy

Educação Especial e Inclusiva.




"Muito se fala em Educação Especial Inclusiva, mas nem sempre temos uma noção correcta a seu respeito. Julgamos bastante apropriado o seguinte conceito de Educação Especial: "Conjunto de medidas e recursos (humanos e materiais) que a administração educativa coloca à disposição dos alunos com necessidades educativas especiais: pessoas com algum tipo de défice, carência, disfunção ou incapacidade física, psíquica ou sensorial, que lhes impeça um adequado desenvolvimento e adaptação" (Ezequiel Ander-Egg, 1997).

A Educação Especial engloba uma imensa diversidade de necessidades educativas especiais, assim como uma equipe multidisciplinar, composta pelos mais diversos profissionais e especialistas. Seu objectivo principal é promover uma melhor qualidade de vida àqueles que, por algum motivo, necessitam de um atendimento mais adequado à sua realidade física, mental, sensorial e social.

Seus destinatários são todas as pessoas que precisam de métodos, recursos e procedimentos especiais durante o seu processo de ensino-aprendizagem.

A Educação Especial deve ser vista no contexto da Educação Geral, ou seja, o portador de necessidades especiais deve ser atendido no mesmo ambiente que o não-portador. A esta tendência contemporânea chamamos de Educação Inclusiva, uma vez que o portador de necessidades especiais é inserido em classes regulares de ensino, sendo tão digno e merecedor da educação como qualquer outra pessoa.

Numa sociedade tão preconceituosa e discriminadora como a nossa, muitos pais de alunos ditos normais são contrários a esta inclusão Também alguns professores, coordenadores, directores e funcionários, desinformados ou pouco esclarecidos, oferecem resistência a estas tentativas. Mas, mesmo assim, várias, e com muito êxito, têm sido as experiências de inclusão de alunos portadores de necessidades educativas especiais nas classes e/ou escolas regulares. Precisamos ensinar à sociedade, de uma maneira geral, que as pessoas antes de serem portadoras de necessidades educativas especiais são seres humanos capazes e dotados de inúmeras possibilidades, com um grande potencial a ser trabalhado. Nada justifica o seu isolamento do convívio com outras pessoas, seja dentro ou fora da escola.

A inclusão deve ser cuidadosa e racional, pois uma precipitação pode provocar mais frustração do que satisfação ao portador de necessidade especial, que precisa ter condições mínimas para se adaptar a certas realidades. Por exemplo: numa escola com vários andares, tendo apenas escadas, sem rampas ou elevadores, não seria interessante colocar um portador de paraplegia, que só se locomove em cadeiras de rodas, para estudar numa classe regular que utiliza uma sala no quarto andar da escola. Como seria o seu acesso à sala de aula? Atenção e cautela só tendem a nos ajudar a tomar decisões sábias e positivas.

Eis algumas modalidades de atendimento em Educação Especial: Escola Regular, Classe Regular, Escola Especial, Classe Especial, Ensino Domiciliar, Classe Hospitalar, Escola Hospitalar, Escola Profissionalizante, Empresa-Escola. Cada realidade requer um tipo de modalidade de atendimento diferente. Por exemplo, um aluno portador de doença renal, necessitando de diálise, três vezes por semana, num hospital distante de sua residência. Por dificuldades financeiras para se deslocar, consegue residir por um tempo no próprio hospital. Logo, participa de uma classe hospitalar existente no mesmo. A necessidade de diálise e de residir no próprio hospital torna-se uma necessidade educativa especial, cuja modalidade é a classe hospitalar."        

segunda-feira, 28 de março de 2011

Frases:




“O carinho é responsável por nove-décimos de qualquer felicidade sólida e durável existente em nossas vidas.” (C. S. Lewis)

Preconceito social.


Preconceito é a opinião sem conhecimento, e ninguém nasce preconceituoso, essa opinião ignorante as pessoas adquirem com o tempo, e muitas vezes por influências daqueles que vivem em sua volta.

"Não diria preconceito racial, e sim Preconceito Social, onde uma grande parte da nossa população oriunda de que raça, negro, branco, amarelo, enfim tire suas conclusão, atualmente vivemos no pais que tendo a maior  miscigenação atualmente reconhecida cientificamente  no mundo, onde a grande maioria desta população ganha praticamente um ou dois salário mínimo, que se analisarmos os números  atuais mau da para se alimentar, quanto mais viver dignamente, ou muitas vezes através de algumas doações do governo,  que não é de graça porque nesta vida tudo tem seu preço, mesmo um aperto de mão.

Vamos olhar-mos bem para nos mesmo e perguntar-mos a nos mesmo, que cor tem a nossa pele,  qual a nossa origem, qual o nosso poder aquisitivo, qual a nossa educação, qual nossa vida social, são tantas perguntas sem respostas e infelizmente algumas pessoas ainda tendo a coragem de hostilizar uma pessoa pela cor da sua pele, ou mesmo pelos seus esta de nascimento, ou pela sua classe social, tudo isso é muito complexo.
Alguém pode, e tem a obrigação de mudar tudo isso, com certeza não sou eu e muito menos você, somos nós mesmos, com um pouco mais de inteligência e sabedoria, a começar pelos nossos governantes os quais tem por obrigação  legislar em nosso favor, e não a favor próprio ou em prol daqueles que sempre ditaram as regras neste pais, e ainda continua e continuaram fazendo esta divisão social chamada  30% versos 70%, ou seja a grande maioria hostilizada se degradando  entre si por alguns reais a mais."

O bullying é uma forma de preconceito muito conhecido hoje em dia, cada vez mais se ouve falar de casos de bullying nas escolas e até mesmo nas famílias, na maioria das vezes os alunos que sofrem esse tipo de violência são de classes sociais desfavoráveis, cor de pele, deficiência entre tanto outros tipos de agressão.
E muitas das vitimas não revelam o que sofrem para as pessoas em sua volta, dificultando uma ajuda psicológica e recorrer a seus direitos. 

Mas com relação à cotas em faculdades para negros, eu discordo, com relação aos direitos iguais, se recorreram a igualdade para todos, não deveria se a ver privilégios para os negros. A igualdade na diversidade.







Silveli Cortez dos Santos.

Diversidade sexual.



"Infelizmente a mídia, que está presente em nossas vidas todos os dias de forma decisiva muitas vezes guiando nossas condutas, faz uma imagem do homossexual caricaturizada nas telenovelas, criando estereótipos com trejeitos femininos. Sem perceber, nos vemos rindo, fazendo chacotas, imitando com o objetivo do sarcasmo e da disseminação do preconceito, porque por detrás do nosso riso complacente está a sedimentação dele de maneira sutil. Essa é “grande” contribuição que alguns programas de humor estão dando à causa da diversidade: o diferente é visto como motivo de riso, como se todos os homossexuais se comportassem da mesma maneira como eles veiculam. E mais: as personagens criadas por eles são indivíduos que não tem vida ativa nem sentimento, são mostrados como se fossem “bonecas de enfeite”, que não falam, não trabalham, não lutam, não amam.

A sociedade brasileira vive profundas transformações que não podem ser ignoradas por nenhuma instituição democrática. Cresce no país a percepção da importância da educação como instrumento necessário para enfrentar  situações de preconceitos e discriminação e garantir oportunidades efetivas de participação de todos nos diferentes espaços sociais. A escola brasileira vem sendo chamada a contribuir de maneira mais eficaz no enfrentamento  do que impede ou dificulta a participação social e política e que, ao mesmo tempo, contribui para a reprodução de lógicas perversas de opressão e incremento das desigualdades.
Não por acaso, em nossas escolas, temos assistido ao crescente interesse em favor de ações mais abrangentes no enfrentamento da violência, do preconceito e de discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis  e transexuais. Cada vez mais a homofobia é percebida como um grave problema social, e a escola é considerada um espaço decisivo para contribuir na construção de uma consciência crítica e no desenvolvimento de práticas
pautadas pelo respeito à diversidade e aos direitos humanos.
Com relação à educação nas escolas brasileiras, tem-se percebido um avanço, tímido, mas já é um começo. Sabe-se que há uma população de crianças e adolescentes homossexuais nas escolas que são praticamente invisíveis aos olhos dos professores heteros. Ou seja, a escola age como se todos os alunos fossem heterossexuais, como se não existissem diferenças sociais, culturais, econômicas, étnicas e, principalmente, de conduta (prefere-se este termo na atualidade ao invés de opção, já que ninguém escolhe ser homossexual) sexual.
O que acontece é que sem respeito e sem auto-estima, o estudante homossexual pode acabar deixando a escola, engrossando as estatísticas de evasão escolar. Reside aí a importância de se promoverem ações que forneçam a profissionais da educação diretrizes, orientações pedagógicas e instrumentos para consolidarmos uma cultura de respeito à diversidade de orientação sexual e de  identidade de gênero. Porém, Lula Ramires, presidente do Grupo Corsa, teve uma idéia tão simples quanto brilhante: ensinar os professores a lidar com as diferenças dentro da sala de aula. Surgiu assim o Projeto “Educando para a diversidade: os GLBTs na escola”, financiado pelo Ministério da Saúde e aplicado na cidade de São Paulo no ano 2002, dos 20 mil professores da rede municipal, foram 3 mil profissionais treinados para não reforçarem idéias que levem à disseminação e sedimentação do preconceito e até interferir quando observarem estudantes tratando a questão da sexualidade com preconceito.

Os professores receberam bem o debate, cientes de que quando deixam de agir, estão permitindo acontecer uma discriminação que o estudante levará para a rua, para casa e para a vida afora, provavelmente abandonando a escola. Ficou faltando treinar os 17 mil professores da rede municipal e, quem sabe, os 150 mil da rede estadual. E até professores do resto do Brasil. Dessa forma, a educação começa a dar sinais de avanço. Sabemos que só através dela essa situação de exclusão e preconceito pode acabar. É preciso que a escola forme um indivíduo que esteja aberto à convivência com pessoas diferentes, um indivíduo mais sensível e tolerante a que todos assumam direito de cidadania.

O conhecimento é a melhor arma contra o preconceito, pois este é filho da ignorância. Só com o conhecimento se é forte o suficiente para lutar contra os mitos, tabus e preconceitos instituídos pela sociedade homofóbica. A informação é a melhor aliada, juntamente com estudo e a pesquisa. Só assim os excluídos não serão subjugados."


Boa Tarde ! =)